terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Verbo ser

Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor.
Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três.
E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? 
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.




                                                   ( Carlos Drummond de Andrade )

Eu me pergunto....

"Será que eu vivo?
Ou será que eu morro?
Que botão eu escolho?

Verde ou vermelho?
Quente ou frio?
Eis a minha questão,
Dúvida fatal!

Escolho o que eu quero
Mas não adianta
O final já está definido. "



                                                                      (Autoria: Jordana Gouveia)

"Os meus olhos falam....

"Os meus olhos falam...
Eles me deixam ser transparente.
Coisas que não são ditas,
Pois ao olhar-me nos olhos
Encontraras a resposta!
Não é um ato pensado
É algo inexplicável

É espontâneo e transparente.
Descobrindo sem querer
De que tipo de sentimento me expresso.
Fazendo-me realista.
A expressão da minha face
Nos envolve.
Tirando minha liberdade
E conhecendo a grandeza do meu ser."




sábado, 26 de dezembro de 2009

Eu...


 " Eu... perfeição da metáfora
Pura indefinição, a subjetividade objetiva.
Visão absurda e no entanto atrativa.
Descrição imprevisível aos Pensamentos de quem as pode ler,
Como as respostas sem pergunta devem ser.
Não posso deixar de sentir e sonhar, apenas por sua meta,
Seu objetivo é curvo, minha Subjetividade é reta.
Não se atreva me definir apenas em momentos,
Ficarias em Dúvida com seus próprios pensamentos.
Minha insanidade é perfeita,
A alma aqui se deleita,
De um veneno sem cura,
Eu sou metáfora pura.


...

Enéas Ribas Galvão.